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O Retorno da Rainha do Bodyboard

Atualizado: 25 de out.

10 anos depois, Alexandra Rinder faz um grande retorno ganhando novamente o título de campeã mundial
10 anos depois, Alexandra Rinder faz um grande retorno ganhando novamente o título de campeã mundial

Vamos colocar em perspectiva. O ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro 2025. Serra, Brasil. O ponto de chegada do IBC Woman's World Tour. O tipo de pressão que faz carreiras serem forjadas ou destruídas. E em uma fila agitada, um fantasma de um passado não tão distante da competição aparece. Alexandria Rinder, a ex-imperatriz-criança do bodyboard, retornando para reivindicar um trono que não ocupava há dez anos. E ela o reivindicou.


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Em uma vitória tão doce quanto certamente deveria ter sido escrita em um roteiro de filme esportivo para se sentir bem, a bodyboarder profissional Rinder, de Las Palmas de Gran Carina, fez o impossível. Uma década após seu último título mundial, com uma demonstração de tirar o fôlego de uma habilidade inegável e geracional que nos lembrou a todos o tipo de atleta que ela é, ela é novamente a Campeã Mundial Feminina de Bodyboard. Pela terceira vez. Que isso fique registrado. Uma década. Em termos esportivos, isso é para sempre.


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Quem é Alexandra Rinder? Para os jovens surfistas do mundo que a acompanham, ela é a campeã de 2025. Para o resto de nós, com memórias maiores que um TikTok, ela é a referência. Nascida de pais austro-alemães em 1998, Rinder foi um fenômeno que começou a praticar bodyboard aos nove anos e entrou no circuito profissional aos doze. E então, em 2014, ela lançou uma bomba em todo o cenário: aos dezesseis anos, a mais jovem campeã mundial que o esporte já conheceu. Ela manteve em 2015, para completar, uma adolescente com força da natureza que parecia destinada a reinar por anos.


É por isso que ela foi recebida de volta nesta temporada com uma mistura de fascínio e admiração. Será que ela ainda conseguiria? A resposta dada ao longo de uma temporada construída para aquele confronto de US$ 45.000 no Brasil, onde o vencedor leva tudo, com atletas de dez países, foi um sonoro SIM.


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Em declarações à imprensa após a final, Rinder, agora com 27 anos, disse à imprensa: "Eu estava me sentindo muito forte depois desta primeira competição deste ano, mas não esperava vencer novamente", admitiu. "Eu queria voltar, é claro. E, querida, eu voltei. Dez anos depois, uma década depois. Um pouco mais madura, ainda tão estúpida quanto naquela época."


Essa frase é a resposta. Ela captura por que essa vitória ressoa, especialmente entre as surfistas. Rinder não é uma campeã, mas um símbolo de dedicação duradoura. É uma história de reescrever sua história, uma prova da experiência de vida, de que a chance da vida adulta pode ser um benefício, não um fardo. O "ainda tão estúpida" é a centelha, o entusiasmo puro que leva as pessoas ao mar. E é uma lição para todas as garotas na fila: sua vida é sua.


O retorno de Alexandra Rinder não é apenas um retorno sentimental; é história. Da campeã mais jovem da história à conquista da coroa uma década depois, ela contextualizou uma geração inteira com seu próprio estilo de excelência. Não se trata apenas de ganhar um troféu. Trata-se de mostrar que a grandeza, como uma quebra de recife imaculada, não tem idade. Querida, ela está de volta mesmo. E o esporte inteiro está melhor por causa disso.



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